RITA LEITE
Aos pais, professores, enfim, a todos os que lidam e/ou desejam lidar com crianças e adolescentes.
Como fazer para que as crianças sejam fervorosas se elas não aprenderem como se tornar, bem como permanecer em estado de fervor espiritual?
A Bíblia diz em Provérbios 22: 6: “Ensina a criança no caminho em que ela deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Almeida, rev. e atual.)
Esse é o segredo para termos uma geração de crianças e adolescentes fervorosos no Senhor, cheios de amor, de satisfação, de alegria em servir e seguir o Senhor das nossas vidas.
Amados, andei meditando sobre estas coisas e o Senhor me revelou coisas tremendas que para vocês pode não ser nenhuma novidade, mas para mim foi como achar um tesouro.
Nas minhas visitas à sala dos pré-adolescentes, bem como à sala de 09 a 11 da igreja na qual congrego, comecei a perceber que essas faixas etárias necessitam de atenção, de amor e de muito esforço e dedicação da nossa parte. São idades muito preciosas para Deus, e Ele tem interesse em alcançá-los com cultos fervorosos e poderosos da mesma forma que alcança os adultos (não digo maduros na fé, porque nem todo adulto alcançou a maturidade espiritual). No entanto, esse não é o pensamento de muitos pais que vão aos cultos adorar o Senhor. Para alguns a sala separada para as crianças e para os adolescentes é como se fosse uma forma de não atrapalhar os pais no culto a Deus a despeito dos seus filhos que vão ficar numa salinha até o culto acabar. Não entendem que a salas divididas por faixa etária são para realizar cultos abençoados e poderosos do mesmo modo que o deles no seu espaço.
Esse pensamento torto que tem assolado a Igreja faz repercutir na mente de muitos filhos a falta de importância do culto deles ao Senhor e isto é muito errado. Reveja o modo de como vocês, pai e mãe, bem como os professores das salas e ministros, têm dado importância ao cultuar a Deus por esses meninos e meninas tão preciosos para Ele.
Isto porque se as crianças e os adolescentes não aprenderem a ter fervor pelo Senhor quando estiverem ainda nesta idade, como poderemos imaginar uma Igreja triunfante no futuro? Pois a nossa geração passará e a semente que plantarmos em nossos pequeninos germinará. E que pena que não seremos nós que vamos colher, mas sim eles mesmos. Pois o bom era que pudéssemos ter uma visão de como será a Igreja na época em que eles forem os adultos. Se plantarmos frieza ou falta de ensino a esta geração, quando ela amadurecer só terá frieza para dar e não fervor, como também estultícia. O ruim é que não terão culpa do ensino que receberam dentro de casa ou da igreja, mas infelizmente eles é que vão colher, e toda uma geração que não tem culpa, só porque não foi ensinada no tempo em que deveria ter sido: HOJE.
Amados, muitas das vezes esquecemos que nossas crianças e adolescentes necessitam desenvolver uma vida de comunhão com Deus para a sobrevivência e crescimento espiritual deles mesmos. Às vezes somos egoístas porque já sabemos orar, já sabemos ouvir o testemunho interior, e aí caímos no engano de implicitamente pensarmos que os nossos pequeninos irão sobreviver da nossa comunhão com o Pai e não a deles com o Pai. O que não é verdade, porque a época de amamentar chega ao fim, e eles terão que aprender a depender do Espírito e não de nós, os adultos, porque um dia iremos passar, não estaremos mais entre os vivos, porém eles continuarão.
Então, o versículo da introdução encontra-se mais atual do que todos os tempos. Temos confundido as expressões “ensinar o caminho” e “ensinar NO caminho”. Nós somos hoje o que nossos filhos e alunos serão amanhã, porque eles tomarão as nossas vidas como exemplo e também referencial. O perigoso é isto, porque exemplo nós temos para dar, mas referenciais nós temos para alcançar, são metas, e, de forma inconsciente, nós somos os referenciais deles.
Veja, a Palavra nos instrui a olhar para o Autor e Consumador da nossa fé, mas eles (as crianças em si) precisam ver esse referencial em nós, o mais próximo de como Jesus é. E aí grande é a nossa responsabilidade, pois temos o alvo de sermos como o Mestre não só para benefício próprio ou para um melhor prêmio no dia do Tribunal de Cristo, mas sim para que os nossos filhos e alunos vejam em nós o Cristo e tornem-se apaixonados por Ele assim como somos.
Na maioria dos casos, para nossa surpresa, somos fervorosos e não frios, mas ainda assim os nossos pequeninos não o são. Qual a causa? Simples a resposta, temos andado no caminho, mas esquecemos de incluí-los neste caminho, deixando de lado uma noite da família, um dia de estudo e oração juntos, sempre fazendo as coisas separados deles, ou só marido e mulher, e deixando o filho jogar vídeo game, ficar na internet enquanto os adultos se reúnem na sala para orar, etc. E são estas as pequenas raposas que têm roubado o fruto da nossa aljava debaixo dos nossos próprios narizes.
Inclua-os no caminho que você está trilhando, seja mais parecido com o Mestre que você consiga ser. Seja fervoroso e inclua-os na participação deste fervor porque o seu filho, ou o seu aluno, é co-participante da mesma GRAÇA DE VIDA que você, adulto.
Se eles não aprenderem a ouvir a voz do Senhor não terão desejo de ouvi-La. Lembre-se que você será o responsável se por sua culpa os pequeninos forem impedidos de conhecer o Senhor na intimidade que você já conhece, porque isso gerará perdição para eles e desejo de conhecer o mundo. E aí se eles perderem a salvação, pode ser que NAQUELE DIA, o sangue deles estejam em suas mãos.
Diz Lucas 18: 17: “Jesus, porém chamando-os para juntos de si, ordenou: Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus.”
Vamos desmembrar esse versículo: Primeiramente veja que Jesus não pediu aos discípulos, mas ORDENOU. Ordenou o quê? Que eles DEIXASSEM VIR A Ele os pequeninos e que NÃO OS EMBARAÇASSEM.
Veja, vou explicar brevemente, o primeiro ponto é que Jesus deu uma ordem, comando tal que deve ser obedecido até hoje. Lembra que em Jesus somos feitos JUSTIÇA de Deus? Pois sim, não apenas os adultos foram feitos justiça de Deus, mas TODOS os homens EM CRISTO.
Pois bem, sabido isto voltemos para a ordem de Jesus. Quando ele ordena que os discípulos deixem ir a Ele os pequeninos, Ele está dizendo que as crianças também têm acesso à JUSTIÇA DE DEUS da mesma forma que qualquer outra faixa etária, desde que se trate do ser humano, pois o homem em Cristo é justificado, não importa a idade. Aleluia!!!!
O segundo ponto que devemos frisar é que Jesus também ordena que não devemos embaraçar os pequeninos. É neste ponto onde o quebra-cabeça termina, é onde o círculo se fecha, porque voltamos a costurar essa parte com o versículo do início deste texto. Não podemos embaraçar as crianças, e se não podemos embaraçá-las, o que devemos fazer com elas? Ensiná-las no caminho. Quando esse princípio é cumprido, a conseqüência virá, que é nada mais, nada menos, do que na velhice os nosso pequeninos estarem servindo ao Senhor e seguindo o Caminho, porque o fervor neles foi imprimido no tempo devido e deles não saiu mais.
Essa é garantia que temos amados pais, professores, monitores, ministros. E quem nos garante é o Senhor através da sua PALAVRA.
Sede fervorosos de espírito e incluam os pequeninos à participação deste mesmo fervor, porque eles são Igreja e Deus precisa deles para fazer as obras dos últimos dias.
Com zelo por vocês, no Senhor,
Rita Leite.
Como fazer para que as crianças sejam fervorosas se elas não aprenderem como se tornar, bem como permanecer em estado de fervor espiritual?
A Bíblia diz em Provérbios 22: 6: “Ensina a criança no caminho em que ela deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Almeida, rev. e atual.)
Esse é o segredo para termos uma geração de crianças e adolescentes fervorosos no Senhor, cheios de amor, de satisfação, de alegria em servir e seguir o Senhor das nossas vidas.
Amados, andei meditando sobre estas coisas e o Senhor me revelou coisas tremendas que para vocês pode não ser nenhuma novidade, mas para mim foi como achar um tesouro.
Nas minhas visitas à sala dos pré-adolescentes, bem como à sala de 09 a 11 da igreja na qual congrego, comecei a perceber que essas faixas etárias necessitam de atenção, de amor e de muito esforço e dedicação da nossa parte. São idades muito preciosas para Deus, e Ele tem interesse em alcançá-los com cultos fervorosos e poderosos da mesma forma que alcança os adultos (não digo maduros na fé, porque nem todo adulto alcançou a maturidade espiritual). No entanto, esse não é o pensamento de muitos pais que vão aos cultos adorar o Senhor. Para alguns a sala separada para as crianças e para os adolescentes é como se fosse uma forma de não atrapalhar os pais no culto a Deus a despeito dos seus filhos que vão ficar numa salinha até o culto acabar. Não entendem que a salas divididas por faixa etária são para realizar cultos abençoados e poderosos do mesmo modo que o deles no seu espaço.
Esse pensamento torto que tem assolado a Igreja faz repercutir na mente de muitos filhos a falta de importância do culto deles ao Senhor e isto é muito errado. Reveja o modo de como vocês, pai e mãe, bem como os professores das salas e ministros, têm dado importância ao cultuar a Deus por esses meninos e meninas tão preciosos para Ele.
Isto porque se as crianças e os adolescentes não aprenderem a ter fervor pelo Senhor quando estiverem ainda nesta idade, como poderemos imaginar uma Igreja triunfante no futuro? Pois a nossa geração passará e a semente que plantarmos em nossos pequeninos germinará. E que pena que não seremos nós que vamos colher, mas sim eles mesmos. Pois o bom era que pudéssemos ter uma visão de como será a Igreja na época em que eles forem os adultos. Se plantarmos frieza ou falta de ensino a esta geração, quando ela amadurecer só terá frieza para dar e não fervor, como também estultícia. O ruim é que não terão culpa do ensino que receberam dentro de casa ou da igreja, mas infelizmente eles é que vão colher, e toda uma geração que não tem culpa, só porque não foi ensinada no tempo em que deveria ter sido: HOJE.
Amados, muitas das vezes esquecemos que nossas crianças e adolescentes necessitam desenvolver uma vida de comunhão com Deus para a sobrevivência e crescimento espiritual deles mesmos. Às vezes somos egoístas porque já sabemos orar, já sabemos ouvir o testemunho interior, e aí caímos no engano de implicitamente pensarmos que os nossos pequeninos irão sobreviver da nossa comunhão com o Pai e não a deles com o Pai. O que não é verdade, porque a época de amamentar chega ao fim, e eles terão que aprender a depender do Espírito e não de nós, os adultos, porque um dia iremos passar, não estaremos mais entre os vivos, porém eles continuarão.
Então, o versículo da introdução encontra-se mais atual do que todos os tempos. Temos confundido as expressões “ensinar o caminho” e “ensinar NO caminho”. Nós somos hoje o que nossos filhos e alunos serão amanhã, porque eles tomarão as nossas vidas como exemplo e também referencial. O perigoso é isto, porque exemplo nós temos para dar, mas referenciais nós temos para alcançar, são metas, e, de forma inconsciente, nós somos os referenciais deles.
Veja, a Palavra nos instrui a olhar para o Autor e Consumador da nossa fé, mas eles (as crianças em si) precisam ver esse referencial em nós, o mais próximo de como Jesus é. E aí grande é a nossa responsabilidade, pois temos o alvo de sermos como o Mestre não só para benefício próprio ou para um melhor prêmio no dia do Tribunal de Cristo, mas sim para que os nossos filhos e alunos vejam em nós o Cristo e tornem-se apaixonados por Ele assim como somos.
Na maioria dos casos, para nossa surpresa, somos fervorosos e não frios, mas ainda assim os nossos pequeninos não o são. Qual a causa? Simples a resposta, temos andado no caminho, mas esquecemos de incluí-los neste caminho, deixando de lado uma noite da família, um dia de estudo e oração juntos, sempre fazendo as coisas separados deles, ou só marido e mulher, e deixando o filho jogar vídeo game, ficar na internet enquanto os adultos se reúnem na sala para orar, etc. E são estas as pequenas raposas que têm roubado o fruto da nossa aljava debaixo dos nossos próprios narizes.
Inclua-os no caminho que você está trilhando, seja mais parecido com o Mestre que você consiga ser. Seja fervoroso e inclua-os na participação deste fervor porque o seu filho, ou o seu aluno, é co-participante da mesma GRAÇA DE VIDA que você, adulto.
Se eles não aprenderem a ouvir a voz do Senhor não terão desejo de ouvi-La. Lembre-se que você será o responsável se por sua culpa os pequeninos forem impedidos de conhecer o Senhor na intimidade que você já conhece, porque isso gerará perdição para eles e desejo de conhecer o mundo. E aí se eles perderem a salvação, pode ser que NAQUELE DIA, o sangue deles estejam em suas mãos.
Diz Lucas 18: 17: “Jesus, porém chamando-os para juntos de si, ordenou: Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus.”
Vamos desmembrar esse versículo: Primeiramente veja que Jesus não pediu aos discípulos, mas ORDENOU. Ordenou o quê? Que eles DEIXASSEM VIR A Ele os pequeninos e que NÃO OS EMBARAÇASSEM.
Veja, vou explicar brevemente, o primeiro ponto é que Jesus deu uma ordem, comando tal que deve ser obedecido até hoje. Lembra que em Jesus somos feitos JUSTIÇA de Deus? Pois sim, não apenas os adultos foram feitos justiça de Deus, mas TODOS os homens EM CRISTO.
Pois bem, sabido isto voltemos para a ordem de Jesus. Quando ele ordena que os discípulos deixem ir a Ele os pequeninos, Ele está dizendo que as crianças também têm acesso à JUSTIÇA DE DEUS da mesma forma que qualquer outra faixa etária, desde que se trate do ser humano, pois o homem em Cristo é justificado, não importa a idade. Aleluia!!!!
O segundo ponto que devemos frisar é que Jesus também ordena que não devemos embaraçar os pequeninos. É neste ponto onde o quebra-cabeça termina, é onde o círculo se fecha, porque voltamos a costurar essa parte com o versículo do início deste texto. Não podemos embaraçar as crianças, e se não podemos embaraçá-las, o que devemos fazer com elas? Ensiná-las no caminho. Quando esse princípio é cumprido, a conseqüência virá, que é nada mais, nada menos, do que na velhice os nosso pequeninos estarem servindo ao Senhor e seguindo o Caminho, porque o fervor neles foi imprimido no tempo devido e deles não saiu mais.
Essa é garantia que temos amados pais, professores, monitores, ministros. E quem nos garante é o Senhor através da sua PALAVRA.
Sede fervorosos de espírito e incluam os pequeninos à participação deste mesmo fervor, porque eles são Igreja e Deus precisa deles para fazer as obras dos últimos dias.
Com zelo por vocês, no Senhor,
Rita Leite.